O Problema dos três Corpos começa em plena Revolução Cultural Chinesa que levou o ditador Mao Tsé-Tung ao poder na China da década de 1960, nesse contexto a jovem pesquisadora Ye Wenjie vê seu pai, o proeminente e influente professor universitário Ye Zhentay, ser torturado publicamente por conta de suas aulas que utilizam de conceitos científicos desenvolvidos em países do ocidente em sala de aula.
Considerados subversivos pelo ascendeste regime maoísta, tanto pai quanto filha foram penalizados: o pai com a própria vida, a filha com a supressão de qualquer direito político e claro, da liberdade de ir e vir, o expediente mais forte usado em ditaduras.
Assim começa a longa e árdua trajetória de Ye Wenjie para dentro da base Costa Vermelha, uma base de pesquisa militar chinesa cujos experimentos são um mistério até mesmo para os funcionários da instalação. É na base Costa Vermelha que Ye estará no centro de misteriosos acontecimentos no rumo da ciência humana, mas, acima de tudo, de encontro ao caminho de Wang Miao, pesquisador em nanotecnologia que anos depois da revolução chinesa se envolve com a misteriosa organização Fronteiras da Ciência e o igualmente misterioso e complexo jogo on line Três Corpos.
O Livro: O problema dos Três Corpos
Anote o nome de Cixin Liu e ponha o livro O problema dos Três Corpos em suas prioridades urgentemente (editora Suma de Letras, 320 páginas). Sem nenhum exagero ou falso alarmismo, a obra de Liu é facilmente, ao lado de Guerra do Velho (veja AQUI), uma das melhores Science Fiction dos últimos 10 anos.
Enquanto a obra de Scalzi ia forte em direção ao que há de melhor na parte Fiction com exageros ao melhor estilo das Sci-Fi de guerra espacial, Liu corre aceleradíssimo na parte Science da coisa.
Se Guerra do Velho nos entregava uma obra divertida e cheia de uma ação frenética que lembra o que há de melhor nos games de guerra, O problema dos Três Corpos investe praticamente página a página em conceitos reais, aplicáveis e conhecidos das áreas da ciência de base, a começar, claro, pelo título da obra que se refere ao complexo problema das órbitas de três corpos levando-se em consideração as leis newtonianas.
Talvez o leitor menos afeito ao estilo da Science Fiction Hard possa se assustar e muito com esse aspecto objetivo de O problema dos Três Corpos, não que haja equações e fórmulas matemáticas ao longo do livro, pelo contrário, o texto de Liu é excelente e dispensa qualquer simbologia científica para se fazer entender, mas é preciso frisar que não há nenhum conceito miraculoso, nenhuma batalha cósmica com espadas laser em punho, nenhuma viagem no tempo… Não, aqui se fala de ciência de base, pesquisa aplicada e tudo de modo direcionado ao que se pode ver em revistas, artigos científicos e até mesmo em trabalhos acadêmicos de ponta.
Mas calma, nem tudo é calcado no real e científico. Quando Liu tira seus coelhos da cartolada a coisa toda muda de figura de forma espetacular. O que quero frisar é que a Sci-fi que guia a obra do escritor é pé no chão em relação ao que se tem em nosso patamar atual de pesquisas em curso e especulações e extrapolações plausíveis.
Na hora oportuna Liu nos presenteia com momentos de assombro ao melhor estilo da tradição dos grandes autores e obras.
É importante frisar que Liu é um artista com um pé no passado histórico de sua pátria e outro no presente científico da raça humana. Aceleradores de partículas, estudo de nanomateriais, pesquisa de sinais oriundos do espaço, física quântica, teoria das cordas, gravitação e jogos on line são aspectos comuns do mundo atual da obra, dando ao livro aspectos extremamente contemporâneos.
Com facilidade podemos dizer que Liu é um autor de ficção científica pé no chão no que se refere ao real e prático deste livro, mas calma, é também um autor extremamente inventivo, criativo e cheio de surpresas em sua narrativa. Liu é, sem sombra de dúvidas um autor que merece o legado de ser herdeiro dos grandes nomes como Isaac Asimov, Arthur C. Clarke, Philip K. Dick, Stanislaw Lem e outros grandes mestres que fundaram as bases da Sci-Fi Hard do século XX.
Tanto em termos de conceito quanto em termos narrativos, o autor chinês está de parabéns. Sua prosa limpa e elegante guia muitíssimo bem seus muitos personagens que, a princípio, até chegam a confundir o leitor em alguns casos devido a similaridades na escrita de seus nomes, como somos pouco familiarizados com o idioma chinês, leva-se algum tempo lendo a obra até fixarmos bem quem é pai, quem é filha, quem é esposo etc. Nada drástico, apenas questão de costume ao padrão de nomenclatura chinesa.
Ye Wenjie, Wang Miao, a Base Costa Vermelha e as Fronteiras da Ciência
Ye Wenjie foi retirada do mundo normal devido ao julgamento de seu pai, executou trabalhos pesados na floresta, pouco tempo depois acusada novamente de subversão contra o regime maoísta, Ye recebe uma proposta inusitada: Yang Weining, que futuramente será seu marido e pai de sua filha, a convida para integrar o corpo de funcionários da Base Costa Vermelha e de lá nunca mais retornar ao mundo exterior sob pena de severo julgamento.
O destino de Ye e de toda a humanidade é marcado por esse momento no espaço e no tempo. As decisões tomadas por uma pessoa cujo coração e apego pela humanidade foram simplesmente destroçados a ponto de não sobrar nada se estendem até décadas depois e tocam a vida do discreto pesquisador em nanomateriais chamado Wang Miao, cuja curiosidade o levará de encontro a uma velha senhora marcada por profundas perdas na histórias da revolução cultura chinesa e de sua longa permanência em uma base secreta militar, já praticamente tratada como uma lenda entre a comunidade científica…
Entrelaçados pelo mesmo problema, Wang e Ye veem o mundo perfeito da ciência, da exatidão, dos conceitos cristalizados por longos séculos, das leis imutáveis do universo simplesmente implodirem diante de seus olhos… os motivos? Ainda são todos incertos… As causas? Imensuráveis… As consequências? Desastrosas para nosso espécie e nosso mundo como um todo.
A vida de Wang muda para sempre no dia em que oficiais da polícia batem em sua porta com uma convocação excepcional para que o pesquisador integre um conselho de estado de guerra, contra o que ou quem, realmente não se sabe, mas seus recentes contatos com integrantes do famoso e estranho grupo chamado Fronteiras da Ciência tem uma relação estreita com isso tudo.
Wang fará às vezes de ponte entre os altos escalões de defesa da China e o grupo de cientistas que já teve mais de vinte integrantes cometendo suicídio nos últimos meses, dentre eles a jovem Yang Dong, filha de Ye Wenjie, cujos longos anos de reclusão na Base Costa Vermelha escodem segredos e conhecimentos que vão auxiliar Wang em sua investigação, inclusive na interação no ambiente virtual do jogo on line Três Corpos, cuja relação com os estranhos acontecimentos acabam levando Wang para dento das entranhas da Fronteiras da Ciência, uma organização muito maior e mais importante que a mera aparência denota.
Aparência, essa é a palavra que melhor caracteriza a narrativa de Liu… admito que é bem difícil falar muito e detalhadamente sobre a obra sem estragar o prazer da descoberta no processo de leitura, pois mesmo tendo uma estrutura de capítulos organizados de forma invejável e escritos com uma precisão cirúrgica, é na leitura direta da obra que você, leitor, vai se deliciar com uma história complexa e cheia de camadas de tensão e resolução da trama intrincada do livro.
Tudo recheado com um excelente processo de desenvolvimento de personagens que se dá diretamente na ação narrativa, sem perder tempo com textos subjetivos para cumprir número de páginas. Não, aqui Liu só põem em seu texto o que é pertinente e realmente construído no intuito de guiar a história de seu livro.
Liu nos guia em duas linhas de tempo bem delimitadas em sua obra: o passado Ye Wenjie em seu exílio dentro da Base Costa Vermelha e como esse período tem uma complexa relação com o presente, cujo foco narrativo está direcionado para Wang Miao e sua busca por revelações sobre fenômenos e situações cuja compreensão estão além do que nossa ciência pode compreender.
Essas duas linhas se alternam, se cruzam, se entrelaçam constantemente ao longo do texto e dão a tônica instigante da obra ao leitor que se verá constantemente se questionando onde tudo isso irá chegar.
Entre essas idas e vindas no tempo, é no presente que, ao lado do policial de métodos duvidosos chamado Shi Qiang, que Wang Miao percorre dois labirintos em busca de respostas: um real, complicado, mas tangível e capaz de compreender pela experiência e dedução, por mais que nem tudo esteja ali a olhos nus ou aos telescópios, Wang acredita que reside na ciência de nosso mundo as respostas que ele busca; o outro mundo percorrido por Wang é uma árida paisagem inconstante, mutante, familiar e ao mesmo tempo estranha a cada vez que veste seu Traje V e realiza o login nos servidores de Três Corpos e encontra nesse fantástico mundo virtual civilizações tentando sobreviver aos efeitos das misteriosas Eras Estáveis e Eras Caóticas… Nem cá e nem lá as respostas serão de fácil compreensão.
Ainda fazem parte desta equação quase insolúvel o excêntrico casal de cientistas, Shen Yufei e Wei Cheng. Yufei é a pesquisadora à frente das atividades do grupo Fronteiras da Ciência e que mantém um contado curtíssimo com Wang Miao alertando o jovem pesquisador a se manter afastado de coisas que não é capaz de entender, enquanto Cheng, seu marido, é um prodigioso gênio cujo tempo e talento são gastos não se sabe realmente com o que, seu estranho casamento com Yufei esconde um pontos nebulosos nas investigações de Wang sobre a organização Fronteiras da Ciência e o próprio jogo on line Três Corpos, do qual Yufei também é exímia frequentadora.
O problema dos Três Corpos – Um texto limpo, bonito, preciso e poético quando necessário
Como obra de gênero, O problema dos Três Corpos se mostrou extremamente eficaz, não por acaso é vencedor do prêmio HUGO, primeiro por sinal em língua não anglófona a conquistar a premiação. Mas acho que é imprescindível reafirmar que o texto de Liu é ótimo, simples, objetivo e diz sem rodeios o que quer dizer. Econômico em descrições ambientais, Liu se foca no desenvolvimento de seus personagens através de suas ações e das consequências destas para eles e para os que estão ao seu redor.
Em uma obra cheia de cientistas e ciência, seria até bobo se Liu se estendesse em descrições e impressões subjetivas do ambiente, seus personagens cientistas agem como tal e na quase totalidade das situações se recusam a entregar-se ao absurdo e ao desespero ilógico. No entanto, é muito interessante a maneira como o autor se utiliza de metáforas quando é necessário que haja essas impressões de subjetivismo ou de um certo lirismo dentro do fluxo de consciência de seus personagens.
É comum em muitas situações da obra que o escritor recorra a aspectos claramente oriundos dos muitos princípios filosóficos das culturas orientais (budismo, taoismo etc) para transmitir o estado de espírito de seus personagens ou suas motivações com metáforas de uma delicadeza ímpar e de extremo contraste com os aspectos “duros” da ciência e de seus representantes dentro do texto.
A organização da obra em capítulos objetivos e organizados alternando-se entre os vários personagens e focos narrativos espaço-temporais ajuda qualquer leitor que por ventura se perca na labiríntica trama construída por Liu e seus protagonistas, no caso Wang e Ye, cujas ações e pontos de vista nos guiam na quase totalidade do livro.
Se um dia houver a oportunidade, gostaria de cumprimentar o autor e ter um autógrafo do mesmo no meu humilde exemplar nacional… definitivamente é um livro que marcou presença entre tantas leituras ao longo dos últimos anos. Não só pela inventividade e ritmo narrativo quase impecável, mas sobretudo pelas ótima ideias e personagens instigantes e interessantes.
E já fica o aviso aos leitores brasileiros: O problema dos Três Corpos é o primeiro livro de uma trilogia cujas duas sequências são The Dark Forest e Death’s End, ambos sem título ainda para o nosso idioma. Vale lembrar que o primeiro livro foi lançado na Chine em 2008 e sua primeira edição americana lançada apenas em 2014. Ah, claro, uma adaptação para o cinema já está em curso com estreia prevista para 2017.
Uma obra que dialoga com o ontem, o hoje e o amanhã
O Problema dos Três Corpos é uma obra que merece muitos olhares atentos pelos próximos anos. O professor de história tem algo a explorar ali, o de filosofia também, o de geopolítica também, os professores de física, química e biologia idem… e os de Literatura então tem em mãos uma arma poderosíssima para suas aulas.
Cixin Liu olhou para um importante marco histórico de seu país e trouxe isso como elemento de peso dentro de sua narrativa fictícia, segurou as mãos de seus leitores e mostrou um pouco do mundo que conheceu ainda muito jovem e também desnudou os impactos da Revolução Cultural Chinesa em momentos oportunos de sua narrativa: regime de exceção, ditadura disfarçada de revolução, violência camuflada de processo de libertação democrática, a figura do ditador vista quase como uma divindade, a remoção dos subversivos de forma covarde…
Consciente do papel que um artista deve exercer, Liu fincou estacas de apoio no passado histórico de seu país e no presente em andamento para cimentar uma obra madura que reflete igualmente a maturidade de seu autor na construção da mesma, cumprindo assim o derradeiro papel da verdadeira Sci-fi: olhar para o mundo real e extrair dele combustível para refletir, repensar e filosofar sobre esse mesmo mundo através de um texto fictício, mas que é completamente ciente de suas responsabilidades para com aqueles que se debruçam sobre essa leitura em busca de algo mais.
E Liu nos entrega esse algo mais o tempo todo.
O Problema dos Três Corpos – Um problema insolúvel
De um distante e nublado enunciado lá das aulas de Física do segundo grau (na minha época ainda não tinha se tornado Ensino Médio), me veio o reconhecimento do título do livro. Admito que não foi no primeiro instante que relembrei do complexo problema que envolve a relação de três corpos celestes no espaço sideral.
Nunca aprendi realmente sobre a questão, a conheci como mera curiosidade apresentada por meus professores, talvez aquilo em algum momento poderia ser abordado numa não tão distante prova de vestibular numa questão discursiva para desarmar alunos de Ciências Exatas pouco afeitos ao ato da escrita.
Curioso novamente com o problema de Física das aulas do segundo grau, fui em busca do conceito em sites pela internet, nada tão profundo, queria apenas rememorar o enunciado e a complexidade do problema e qual a real função dele dentro a narrativa da obra de Liu. Grata surpresa…
Imagine dois corpos girando no imenso vazio do espaço sideral (n=2). Então, é possível estudar ou analisar o movimento desses dois corpos com excelente grau de precisão para esses corpos de massa m1 e massa m2. É possível obter uma expressão ou fórmula para a posição de cada um dos corpos num instante t qualquer em relação as duas massas, suas posições e velocidades num instante inicial chamado t0. Ao estudo desse movimento/ trajetória chamamos de “o problema de N corpos”, onde n, já está claro, é o número de corpos envolvidos.
A coisa toda complica quando o número de corpos aumenta já para n=3. Mesmo tendo um leque de soluções ou modos de soluções para alguns casos específicos ou trajetórias subjetivamente concebida onde os corpos realizam equilibradamente um movimento em forma de “8” (também similar ao formato do símbolo do infinito) ou em forma circular, o problema para três corpos continua sendo considerado em aberto, já que a interação das três massas envolvidas é dada em pares, com a terceira massa gerando em si e sobre as outras, trajetórias completamente indefinidas em decorrência da força gravitacional que esse sistema gera.
Sendo que as interações deveriam ser pareadas duas massas por vez entre si:
a) a relação entre m1 e m2, com m3 interferindo;
b) a relação de m1 e m3, com m2 interferindo e, por fim;
c) m2 e m3 com m1 interferindo.
A menos que se determine arbitrariamente uma posição inicial em um tempo inicial t0 também completamente arbitrário, nada de concreto pode ser feito no sentido de compreender, prever ou traçar com precisão as trajetórias/movimentos desses n corpos no espaço tridimensional.
Claro, oportunamente essa questão da Física irá atormentar o leitor por longos dias e, mesmo quando a leitura for concluída, cada olhara para o céu com absoluta certeza ecoara a complexa relação entre três massas planetárias (ou maiores) em movimentos caóticos no infinito espaço do universo.
P.S.: Desculpem eventuais falhas na enunciação do problema de três corpos, em Física não passei nada além das aulas do segundo grau. Quis apenas compartilhar essa curiosidade com você, leitor. Na ocasião oportuna tudo isso fará tanto sentido…
O Problema dos três Corpos – A Revolução Cultural Chinesa
A Grande Revolução Cultural Proletária (1966-1969), também chamada de Revolução Cultural Chinesa marcou profundamente a história do gigantesco país e de seu povo. Pautada por ser uma intensa manifestação política, ideológica movida pelo Partido Comunista Chinês, tinha na figura do ditador Mao Tsé-tung uma quase divindade na Terra, idolatrado cegamente dentro de seu próprio movimento, tal qual Hitler foi na Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial, Mao cimentou uma base de poder manipulando várias camadas sociais para transfigurar seu movimento ditatorial na forma de revolução popular.
Pautada por situações de extrema violência e confrontos da chamada Guarda Vermelha contra os ditos “opositores da revolução”, que eram o braço forte da ideologia maoísta e estavam sempre a frente dos chamados comitês revolucionários e suas sessões públicas de tortura e humilhação contra intelectuais, artistas, livres pensadores, políticos de posições diferentes e estudantes cuja postura era considerada subversiva diante do novo regime.
Ciente da importância de sua própria história e origem, Cixin Liu nos convida a conhecer por uma ótica interna os horrores de um período negro de seu povo, sua cultura e sua própria história de vida pessoal. Como disse acima, o escritor é ciente da importância de sua obra e da função da Literatura no mundo contemporâneo, o autor nos brinda com momentos de profundo intimismo e não são poucas as ocasiões em que críticas ditas por seus personagens ecoam, sem dúvida alguma, as críticas de seu criador ao passado histórico de abusos, excessos e crimes de guerra cometidos contra seus semelhantes.
Uma salva de palmas ao autor que sabe nos presentear com diversão, reflexão e questionamentos na mesma obra.
O problema dos Três Corpos
O problema dos Três Corpos foi originalmente lançado na China em 2008. Em 2014 a obra ganhou sua primeira edição em língua inglesa e agora, em 2016, o excelente livro foi lançado em nosso país pelo selo Suma de Letras que atualmente é parte integrante da editora Companhia das Letras.
Até onde você iria para entrar em contato com seres extraterrestres?
China, final dos anos 1960. Enquanto o país inteiro está sendo devastado pela violência da Revolução Cultural, um pequeno grupo de astrofísicos, militares e engenheiros começa um projeto ultrassecreto envolvendo ondas sonoras e seres extraterrestres.
Uma decisão tomada por um desses cientistas mudará para sempre o destino da humanidade e, cinquenta anos depois, uma civilização alienígena a beira do colapso planeja uma invasão.
O problema dos três corpos é uma crônica da marcha humana em direção aos confins do universo. Uma clássica história de ficção científica, no melhor estilo de Arthur C. Clarke.
Um jogo envolvente em que a humanidade tem tudo a perder.
- Autor: Cixin Liu
- Gênero: Ficção Científica
- ISBN: 9788556510204
- Data de Lançamento: 24/08/2016
- Páginas: 320
- Preço: R$ 49,90
Link do livro no site da editora Suma de Letras AQUI
Sobre o Autor
Designer de produtos e gráfico, mestre em comunicação, professor.