Chegamos à reta final de mais um Oscar – já estou com saudades.
Um ano cheio de boas produções, categorias muito concorridas, e surpresas gratas, é agora prestigiado na maior premiação do cinema mundial.
E chegou a hora de dar o panorama com as apostas dos vencedores do Oscar 2018. Vamos começar pelas menções rápidas:
MELHOR ANIMAÇÃO: Os cinco indicados são bons filmes – especialmente Com Amor, Van Gogh. Mas o melhor deles é, sem dúvida, o meu mais novo filme preferido da Pixar: Viva – A Vida é uma Festa. Uma história linda, com várias reviravoltas e momentos de fazer chorar de verdade, é a melhor animação do ano, certamente. Falo com tranquilidade.
MELHORES EFEITOS VISUAIS: Por mais que os efeitos futurísticos de Blade Runner 2049, e os mundos novíssimos de Guardiões da Galáxia Vol. 2 sejam de primeira qualidade, como nunca vistos antes no cinema – especialmente o planeta de Ego no filme do Marvel Studios –, é difícil competir com Andy Serkis como César em Planeta dos Macacos: A Guerra, que deve ficar com o Oscar. Infelizmente, o Baby Groot não volta com a estatueta pra casa.
MELHOR MAQUIAGEM: Qualquer coisa que o Jacob Tremblay faz, a gente gosta – especialmente com a excelente maquiagem feita para ele se tornar Auggie Pullman em Extraordinário. Mas Gary Oldman se tornou Winston Churchill inteiramente, não só na atuação, mas também no visual – O Destino de uma Nação fica com essa categoria.
MELHOR EDIÇÃO E MIXAGEM DE SOM: Pela primeira vez na história, os mesmos 5 filmes que concorrem a melhor edição de som, também concorrem a melhor mixagem de som – uma prova de que os trabalhos sonoros esse ano foram sensacionais. Mas um se destaca – e obviamente é Dunkirk. A qualidade sonora do filme de guerra é impecável e espetacular, se destacando como, talvez, a melhor parte do filme – a produção de Christopher Nolan leva nas duas categorias.
MELHOR FIGURINO: O trabalho com os guarda-roupas nas produções desse ano foram fenomenais – especialmente em A Bela e a Fera e A Forma da Água. Mas um dos 5 indicados é um filme que gira em torno do mundo de estilistas. Seria, no mínimo, incoerente se esse filme não fosse o favorito – e o melhor – entre todos os outros. Trama Fantasma fica com essa estatueta.
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO: Em uma categoria extremamente concorrida – com A Bela e a Fera, O Destino de uma Nação, Dunkirk e Blade Runner 2049 presentes –, é de se esperar que o filme vencedor ganhe de todos os outros por apenas “um grau a mais”. E esse grau a mais é justamente o mundo fantástico, romântico e ameaçado que só Guillermo del Toro poderia criar – colocando A Forma da Água como a vencedora da parte mais artística do Oscar.
MELHOR TRILHA SONORA: A mente abençoada de Hans Zimmer criou, para Dunkirk, uma trilha sonora que harmoniza com todos os detalhes do filme – e harmoniza esses detalhes entre si. A criação de Carter Burwell para Três Anúncios Para Um Crime se mescla com todo o dilema dos personagens da cidade de Ebbing. Mas nenhuma dessas é tão bonita, tão emocionante e tão bem coerente quanto a criação de Alexandre Desplat para A Forma da Água, que leva essa categoria.
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL: As 5 canções indicadas são bonitas, únicas e cheias de significados. Mas o principal requisito para receber uma indicação nessa categoria é o quanto a música se relaciona com o conceito do filme.
E “Lembre de Mim” não é somente uma música para Viva – A Vida é uma Festa, e sim, um dos motores do filme. A relação que a música tem com todas as reviravoltas, e o sentido final que ela tem para os personagens, abrem as torneiras das lágrimas de qualquer pessoa. É um Oscar mais que merecido.
MELHOR FOTOGRAFIA: Mudbound – Lágrimas Sobre o Mississippi possui um belíssimo trabalho de fotografia – assim como A Forma da Água. Mas Blade Runner 2049 cria um mundo futurista e acerta em tomadas memoráveis com imagens muito bem captadas – graças ao trabalho mais que reconhecido de Roger Deakins, que ainda tem uma vaga na sua estante para a estatueta do Oscar. Essa vaga será preenchida nessa edição.
MELHOR MONTAGEM: De todos os filmes, dois se destacam de forma fenomenal no trabalho de montagem. Dunkirk possui suas cenas editadas com a maior precisão possível, em uma transição muito bem realizada entre três pontos de vista diferentes.
Em Ritmo de Fuga sincroniza música com movimentos de câmera e coreografias dos personagens em todos os seus passos, deixando qualquer coisa divertida de assistir. É tão difícil que não dá pra definir quem leva – é mais justo um empate entre os dois filmes.
Agora que já passamos pelas menções rápidas, que tal irmos para as categorias principais? Nelas, vamos colocar dois pontos de vista: quem merece ganhar e quem vai ganhar.
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
QUEM MERECE GANHAR: Me Chame Pelo Seu Nome, de James Ivory, e Logan, de Scott Frank, James Mangold e Michael Green.
O roteiro escrito por James Ivory para Me Chame Pelo Seu Nome é extremamente sensível e revolucionário, não somente por ser preciso e fiel ao livro homônimo de André Aciman, mas por tratar temas como homossexualidade, bissexualidade e as descobertas das preferências sexuais – temas sempre tidos como tabus no cinema – com naturalidade, reforçando ainda mais o quanto esses temas fazem parte de uma espécie que sempre os rejeitou.
Tão bom quanto esse roteiro, só existe um: aquele que toma personagens de ação clássicos, alguns dos maiores super-heróis dos quadrinhos de todos os tempos, e os humaniza, nos colocando próximos deles.
O roteiro de Logan transforma Wolverine e o Professor X em figuras problemáticas e humanas, como nenhum filme havia feito antes, colocando os poderes e a ação em segundo plano, e transformando a despedida de Hugh Jackman em uma aventura de drama – talvez, o maior filme de super-heróis já feito. Dois roteiros bem redigidos e adaptados, que merecem essa premiação juntos.
QUEM VAI GANHAR: Me Chame Pelo Seu Nome, de James Ivory.
Dificilmente e injustamente, a Academia premia dois indicados juntos. Um empate é raro, ou seja, apenas um desses dois roteiros leva a estatueta de melhor roteiro adaptado – nos colocando em um dilema de escolha, também. Mas, honestamente, já foi surpreendente o suficiente que Logan tenha sido indicado – o primeiro filme de super-heróis a ser indicado na categoria.
Esperar que ele seja o escolhido, entre ele e Me Chame Pelo Seu Nome, é sonhar bem alto. James Ivory – merecidamente – deve voltar pra casa com essa estatueta.
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
QUEM MERECE GANHAR: Três Anúncios Para Um Crime, de Martin McDonagh, e Corra!, de Jordan Peele.
Martin McDonagh, uma das mentes mais criativas em atividade no cinema mundial, escreveu um belíssimo roteiro sobre perdas, traumas, consequências e redenções em Três Anúncios Para Um Crime.
Os diálogos mega afiados e rápidos, a dureza dos personagens, e os arcos tremendamente bem construídos, se destacam como o melhor trabalho de McDonagh até então, consagrando sua dedicação ao redigir esse roteiro – que já lhe rendeu o Globo de Ouro de melhor roteiro.
E junto com ele, Jordan Peele, em seu roteiro de estreia, fala de racismo de uma forma cômica, crítica e original em Corra!. Um verdadeiro documentário sobre como o racismo ainda existe e permanece no mundo – mais especificamente, nos EUA – sob a capa de uma história surpreendente e cheia de reviravoltas, que nos prende ao filme do início ao fim.
Peele mostra que tem uma criatividade ímpar, e que seu roteiro é algo único – e difícil de ser igualado. É uma verdadeira pena que Três Anúncios e Corra! concorram na mesma categoria e na mesma edição.
QUEM VAI GANHAR: Corra!, de Jordan Peele.
O caso é o mesmo da categoria de melhor roteiro adaptado: os dois são bons roteiros originais, mas a Academia não deve declarar um empate entre eles. E se tiver que apontar a vitória de um deles, provavelmente Corra! deve ganhar.
Apesar do roteiro de Três Anúncios Para Um Crime ser incrível, a temática trabalhada por Jordan Peele em Corra!, combinada à forma com a qual ele trabalhou, dão uma ligeira vantagem a este, se tivermos que escolher.
MELHOR ATOR COADJUVANTE
QUEM MERECE GANHAR: Sam Rockwell, de Três Anúncios Para Um Crime.
Sam Rockwell já teve seus momentos bons no cinema – como no excelente Lunar, de Duncan Jones, e em Sete Psicopatas e um Shih-Tzu, também de Martin McDonagh – e já teve seus momentos ruins – como o nada marcante Justin Hammer em Homem de Ferro 2.
Mas em Três Anúncios Para Um Crime, como Jason Dixon, Rockwell é agraciado com o personagem com o arco mais bem-desenvolvido do filme – e com a reviravolta mais surpreendente de todas. De uma pessoa detestável a um homem admirável que encontra a redenção, Dixon é o que começamos odiando e terminamos gostando em Três Anúncios, graças à atuação intensa de Rockwell.
O ator, sem dúvida alguma, fez por merecer.
QUEM VAI GANHAR: Sam Rockwell, de Três Anúncios Para Um Crime.
Todos os indicados na categoria atuaram muito bem. Com vários veteranos – como Willem Dafoe, Richard Jenkins, Christopher Plummer (escalado aos 45 minutos do segundo tempo para o filme Todo o Dinheiro do Mundo) e Woody Harrelson (que divide a cena com Sam Rockwell em Três Anúncios Para Um Crime) – que tornam a disputa boa, foi uma categoria agraciada.
Mas nenhum deles está no nível de Rockwell a ponto de ameaçá-lo na disputa – que já até ganhou o Globo de Ouro de melhor ator coadjuvante pelo papel.
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
QUEM MERECE GANHAR: Allison Janney, de Eu, Tonya.
Há alguns anos atrás, fomos agraciados com a poderosa atuação de J.K. Simmons como Terence Fletcher em Whiplash. Desde então, nunca imaginei que veria algo assim novamente – uma performance de uma figura motivadora, por meios duvidosos. Até Allison Janney aparecer como LaVona Golden, a mãe de Tonya Harding, em Eu, Tonya.
Psicótica, neurótica, uma torturadora psicológica da própria filha, a todo momento pressionando Tonya para que ela se tornasse a melhor patinadora artística de todas – do mesmo jeito que Fletcher gostava de fazer em Whiplash. Janney consegue até nos assustar, quando assistimos ao filme. Sempre fumando um cigarro, sempre falando palavras de baixo calão, a atriz se torna muito intimidadora em cena.
Tão intimidadora que já pode ter convencido a Academia da sua vitória.
QUEM VAI GANHAR: Allison Janney, de Eu, Tonya.
Mary J. Blige, indicada por Mudbound, e Octavia Spencer, de A Forma da Água, fazem história para as mulheres nessa edição do Oscar, mas possuem atuações mais discretas, quando comparadas às suas concorrentes. Lesley Manville, sempre neutra e inexpressiva em Trama Fantasma, merece muitas congratulações, mas não chega a ameaçar Allison Janney também.
Laurie Metcalf, por Lady Bird, é a que mais chega perto de uma atuação marcante como a de Janney, podendo surpreender na edição – mas provavelmente esse Oscar conhecerá as mãos de Janney, assim como o Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante já conheceu.
MELHOR ATOR
QUEM MERECE GANHAR: Gary Oldman, de O Destino de uma Nação.
Winston Churchill sempre foi (e sempre será) uma das figuras mais polêmicas da história da humanidade. Para trazer o primeiro-ministro de volta à vida em O Destino de uma Nação, somente um ator tão experiente e tão capacitado como Gary Oldman poderia ter sido escolhido. E a escolha foi tão certeira que Oldman não só interpretou Churchill, como se tornou o próprio – está irreconhecível fisicamente e psicologicamente.
Uma atuação mais do que memorável para um dos maiores atores da história do cinema, e que assim como já lhe garantiu praticamente todos os prêmios da temporada – incluindo o Globo de Ouro de melhor ator dramático –, também deve lhe garantir o seu primeiro Oscar – há muito tempo merecido.
QUEM VAI GANHAR: Gary Oldman, de O Destino de uma Nação.
Denzel Washington, um verdadeiro azarão concorrendo por Roman J. Israel, Esq., não representa nenhum perigo na categoria. Timothée Chalamet, com uma atuação muito dedicada em Me Chame Pelo Seu Nome, e Daniel Day-Lewis, com mais uma grande performance em Trama Fantasma, deram o azar de concorrer junto com performances muito mais marcantes que as suas – o Oscar de aposentadoria de Day-Lewis não virá.
E nem Daniel Kaluuya, que ganhou uma indicação surpreendente, mas muito merecida, por Corra!, irá se destacar mais que Gary Oldman, que tem o caminho livre para o Oscar – especialmente com James Franco, vencedor do Globo de Ouro de melhor ator de comédia pelo Artista do Desastre, fora da disputa.
MELHOR ATRIZ
QUEM MERECE GANHAR: Frances McDormand, de Três Anúncios Para Um Crime.
Das quatro melhores atuações dessa edição, posso garantir, com todas as letras e palavras, que nenhuma é melhor que a de Frances McDormand em Três Anúncios Para Um Crime. A sua grande interpretação como a mãe em luto e revoltada Mildred Hayes, que busca justiça contra o assassino e estuprador da filha, ao mesmo tempo em que precisa enfrentar a cidade e os seus próprios demônios, é arrebatadora e muito marcante.
É algo que não vemos há anos no cinema – e que só McDormand poderia fazer. A vencedora do Oscar de melhor atriz por Fargo, e que já venceu todos os prêmios anteriores pelo papel em Três Anúncios – incluindo o Globo de Ouro de melhor atriz dramática –, deve voltar pra casa no domingo com mais um Oscar para a prateleira.
QUEM VAI GANHAR: Frances McDormand, de Três Anúncios Para Um Crime.
Meryl Streep já deve estar cansada de ser indicada e de ganhar Oscars – e mesmo que sua performance em The Post seja marcante, como todas as outras, ela não deve ganhar novamente. Sally Hawkins arrasou como a muda apaixonada de A Forma da Água, mas não tanto quanto as três melhores – por puro azar de cair junto com elas.
E enquanto isso, Margot Robbie e Saoirse Ronan se mostram grandes merecedoras a uma vaga no grande panteão da atuação, pelos papéis em Eu, Tonya e Lady Bird, respectivamente – o qual até rendeu o Globo de Ouro de melhor atriz de comédia para Ronan. Mas nem elas alcançam Frances McDormand na disputa. Esse ano é dela de novo.
MELHOR DIRETOR OU DIRETORA
QUEM MERECE GANHAR: Guillermo del Toro, de A Forma da Água.
Guillermo del Toro chega ao filme mais bonito da sua carreira: A Forma da Água. Mais uma vez lidando com os seus vários monstros, aqui ele faz diferente e conta essa história de amor bizarra, mas bela e cheia de mensagens e lições a ensinar ao mundo. E ele não só criou uma história bonita, mas dirigiu o filme com maestria.
Em todos os detalhes da produção, del Toro se faz mais do que presente – mostrando que já tem um toque característico que podemos reconhecer. E a dedicação e o amor com os quais ele dirige A Forma da Água são evidentes. É uma carreira criativa e bem construída, e que merece, mais do que nunca, ser brindada com um Oscar de direção.
QUEM VAI GANHAR: Guillermo del Toro, de A Forma da Água.
Mais uma vez, o ano é muito difícil para escolher o vencedor da categoria. Paul Thomas Anderson, um grandioso diretor que sempre arrasa nos seus projetos, é o veterano da categoria, que coletou mais uma indicação pela direção de Trama Fantasma, mas é o menos favorito – é mais lembrado por ter roubado a vaga do diretor de Três Anúncios Para Um Crime, Martin McDonagh. Greta Gerwig, nada menos do que a quinta mulher a ser indicada na categoria, arrasou em Lady Bird.
Christopher Nolan, uma lenda do cinema moderno, finalmente é reconhecido na categoria, e pelo espetacular Dunkirk. E Jordan Peele, que dirigiu Corra!, recebe a honra de ter sua estreia na direção indicada. Grandes trabalhos que merecem o Oscar ao mesmo tempo. Por um detalhe, del Toro – que já ganhou todos os prêmios de direção anteriores ao Oscar, incluindo o Globo de Ouro e o BAFTA – deve ganhar todos eles.
MELHOR FILME
QUEM MERECE GANHAR: Corra!.
Quando falamos sobre o “melhor filme”, não tem outro que venha à mente: Corra! é simplesmente uma obra de arte. É exatamente o conceito da categoria de melhor filme: a combinação do todo. Jordan Peele é fenomenal produzindo e dirigindo o seu filme de estreia, com tomadas perturbadoras e momentos de suspense icônicos, como um especialista no gênero faria.
Além disso, o seu roteiro é muito bem escrito, tratando de uma temática tão polêmica e delicada de uma forma aparentemente absurda, mas que é bem palpável na realidade – e que mesmo que não seja real, é uma bela metáfora, no mínimo. E o elenco muito bem escolhido, liderado por Daniel Kaluuya e Allison Williams, guia o filme até os espectadores e traduz toda a ideia de Peele.
É algo marcante, e que vai além do Oscar: ficará na memória por um bom tempo. Mas seria bem legal se o filme recebesse o maior prêmio da noite – é o que mais merece.
QUEM VAI GANHAR: A Forma da Água ou Três Anúncios Para Um Crime.
Mesmo sendo o melhor e mais potente, Corra! não é o mais forte nessa corrida – e esse trocadilho foi totalmente não intencional.
A briga está concentrada, na verdade, em dois filmes: A Forma da Água, a belíssima homenagem ao cinema clássico combinada a um romance e a um universo de fantasia; e Três Anúncios Para Um Crime, um filme ao maior estilo dos irmãos Coen, cheio de reviravoltas e personagens muito fortes e bem construídos, abordando temáticas intensas e mostrando o ser humano de verdade.
Ambos são fortes competidores – del Toro é o diretor favorito e vem carregando A Forma da Água junto; e Três Anúncios ganhou o Globo de Ouro de melhor filme dramático e o BAFTA de melhor filme – e sem dúvida têm mais chances de levar o Oscar de melhor filme do que Corra!. Se o filme de Jordan Peele ganhar, será surpreendente de novo.
E aí? Preparados para mais uma noite inesquecível para a história do cinema?
A cerimônia de entrega dos Oscars 2018 ocorrerá na noite de domingo, 4 de março.
Sobre o Autor
Um ajudante de super-herói perdido em Tatooine, com várias pedras de metanfetamina.