O livro Crônicas de Espada e Feitiçaria, editado/organizado por Gardner Dozois trás um belo aperitivo para os fãs da literatura de fantasia, sobretudo para os que querem uma leitura ágil e que não se estenda por uma imensa saga composta por tomos e tomos de centenas de páginas.
A literatura de Fantasia é repleta de subgêneros, sagas, personagens marcantes e reinos repletos de magia, criaturas poderosas, artefatos místicos, guerras, espadas e seres sedentos por poder e dentre esses muitos subgêneros fantásticos merece destaque – e muito respeito dos fãs – o subgênero “Espada e Feitiçaria” (Sword and Sorcery, no original), que se tornou amplamente popular pelas obras de Robert E. Howard, sobretudo através de seu célebre Conan, O Bárbaro.
O subgênero “Espada e Feitiçaria” é marcado por um leque bem característicos de elementos fantásticos, aliando bastante violência física, batalhas sanguinárias, magos poderosos, artefatos místicos e o sobrenatural, com direito a criaturas fantasmagóricas, demônios, invocações, poções mágicas, cultos ou seitas arcanas agindo nas sombras.
Tudo isso era comum nas aventuras do já citado Conan, O Bárbaro, e de conhecimento até mesmo dos não-leitores de Fantasia, sobretudo por conta das HQs de Conan amplamente difundidas ao grande público pela Marvel Comics, mas também por outros personagens como Solomon Kane, também criação de Howard, ou por Michael Moorcock com seu personagem Elric de Melniboné.
Tido como um dos grandes pilares que cimentaram a base do gênero de Fantasia, influenciando inclusive nomes como J.R.R Tolkien, o subgênero “Espada e Feitiçaria” se espalhou e contaminou, no bom sentido, o gênero de Fantasia de modo geral, impregnando aqui e ali, em conjunto ou fracionadamente, suas características de forma sutil, velada, escancarada, tímida ou simplesmente como legado criativo para novos voos.
A verdade é que muito do que se tem hoje na Literatura Fantástica se deve ao o subgênero “Espada e Feitiçaria”. E, antes de prosseguir, quero frisar que ao me referir à Literatura Fantástica, me refiro especificamente à Fantasia denominada High Fantasy, aquela com magos, reinos de mundos distantes, mas que guardam características similares aos reinos eurocêntricos medievais da Terra, com dragões, elfos, anões, espadas mágicas, artefatos místicos etc. Faço a distinção pois é injusto esquecer que a Literatura Fantástica tem um amplo leque de outras vertentes de Fantasia como o Realismo Mágico/Fantástico, por exemplo.
Bom, dito isto, o que quero frisar nesse texto sobre o livro Crônicas de Espada e Feitiçaria após esse pequeno preâmbulo é sua importância não somente como livro em si mesmo, mas também como uma bela e rica homenagem ao subgênero “Espada e Feitiçaria”.
O trabalho empreendido por Dozois neste livro é digno de grandes elogios, não só pela organização, mas pelas excelentes escolhas de autores e textos para compor a coletânea publicada pela Editora Leya.
Os melhores e maiores nomes da Alta Fantasia estão presentes aqui, com textos ou inteiramente inéditos e criados apenas para esta coletânea ou com textos que se passam em um pequeno espaço cronológico de alguma de suas sagas maiores, trazendo nomes de personagens ou de localidades já conhecidas de seus fãs de longa data.
Não sou profundo conhecedor da Literatura de Fantasia, entrei no segmento há pouco tempo e li poucas coisas e poucos autores, minha amostragem não é, por assim dizer, muito confiável se você, leitor, veio até aqui procurando uma resenha extremamente embasada, não, aqui eu me atenho muito mais ao que aprecio numa leitura de modo geral: um bom texto, narrativa com fluidez, bom desenvolvimento de personagens em conjunto com bom desenvolvimento da trama da narrativa, ideias criativas e claro, aspectos fantásticos que me agradem ou no conceito ou na execução.
Claro que seria injusto cobrar de crônicas ou contos ou textos relativamente curtos todos esses aspectos muito mais comuns em romances e obras longas, mas ainda assim foi possível durante a leitura aplicar a maioria desses aspectos para analisar Crônicas de Espada e Feitiçaria como um todo composto por pequenas partes distintas, mas que tem uma ligação temática entre si que acaba por alinhar tudo e dar uma identidade única à obra.
Muitos mundos, vozes e aventuras
Como disse antes, o trabalho empreendido por Dozois nessa obra é muito bom, tanto quanto o que o autor realizou em outras coletâneas (Mulheres Perigosas, por exemplo). Aqui o leitor, e acredito eu, possa ser um leitor iniciante na Fantasia ou um veterano, vai encontrar uma grande amostragem do que há de melhor em termos de textos e autores fantásticos em atividade atualmente, alguns já conhecidos e publicados por aqui, outros não.
Você vai encontrar histórias com a essência do o subgênero “Espada e Feitiçaria”, onde realmente a espada e a feitiçaria são os elementos centrais da história, você também vai encontrar histórias em que tanto a espada quanto a feitiçaria vão estar em segundo plano, mas suas respectivas funções se farão indispensáveis para a condução narrativa, em outras você verá ou a espada ou a feitiçaria como foco, mas os elementos fantásticos caros ao o subgênero “Espada e Feitiçaria” estarão lá, como o sobrenatural, a magia negra e a necromancia. Há até mesmo uma incursão por uma grande aventura Steampunk para roubar um cofre cujo segredo vale todos os riscos… e o que dizer de um singelo conto que se passa no mesmo universo da lenda de Beowulf? Excelente para dizer o mínimo.
Dozois também ousa em algumas de suas escolhas e arrisca pôr aqui e ali contos que são de “capa e espada”, com absolutamente nada de fantástico em suas histórias no sentido mágico/sobrenatural da coisa e, a meu ver, são essas histórias as mais fracas do livro, pois destoam e muito do tom épico e mágico contido na maioria das crônicas do livro.
Em contrapartida, um dos grandes pontos altos do livro fica por conta da crônica “Cachoeira”, de Lavie Tidhar que não é um “espada e feitiçaria”, mas sim um “Pistolas e Feitiçaria” (Guns and Sorcery), subgênero amplamente difundido pela épica saga Torre Negra de Stephen King. Nessa crônica somos levados a percorrer um estranho mundo onde as pistolas e a magia dividem o palco com estranhas divindades em torno das quais se erguem cidades inteiras e velozes pistoleiros são consumidos pelo vício numa droga profana.
Nesse mundo criado por Tidhar, acompanhamos o pistoleiro Gorel de Goliris, viciado na droga Beijo Negro, produzida pelas secreções dos estranhos deuses que habitam esse mundo. Vagando numa missão cujo patrono Gorel desconhece a identidade. O pistoleiro sonha em reencontrar a lendária Goliris, sua cidade natal há muito desaparecida e de onde partiu ainda muito jovem.
A história é simplesmente um belíssimo delírio, repleta de boas ideias, conceitos magníficos, ótima narrativa e deixa aquele gostinho de “quero mais” que a boa leitura sempre deixa em nós. E sim, nele se encontram não só ecos da inspiração da Torre Negra de King, mas muitas similaridades narrativas.
Mas para não ser injusto com outros contos, vale abrir espaço para alguns considerações sobre eles, algo que normalmente acho complicado, porque eu pelo menos opto pro frisar as boas qualidades do que meu gosto pessoal acha bom, o que não significa que é bom para outros leitores. Porém não tenho como evitar o expediente, já que numa coletânea, as partes acabam influenciando o todo… então, vamos lá.
Temos o já citado “Cachoeira” e ao lado dele, em minha singela opinião, tem amplo destaque o conto de abertura de Crônicas de Espada e Feitiçaria intitulado “O Melhor Homem Vence”, de K.J Parker, onde acompanhamos um jovem que contrata os serviços não de um bom ferreiro, mas do melhor ferreiro de todos. Uma bela narrativa, cheia de humor negro irônico e mordaz, cheio de uma ironia fina requintada de uma sutil crueldade divertida.
Intercalando com a narrativa, o ferreiro protagonista nos dá belas e valorosas lições sobre a forja de uma boa espada e de como usá-la com eficácia, sem falar em suas excelentes orientações para um bom duelo. “O Melhor Homem Vence” abre com chave de ouro… ou melhor, com espada de ouro a coletânea.
Já no segundo conto, da autora Robin Hobb eu não senti tanto interesse e empolgação assim, achei meio lento e muito parado, por se situar num mundo já construído e cimentado pela autora, acho que o conto perdeu força e “originalidade” em sua execução, não é ruim, longe disso, mas acho um tanto cômodo demais um autor pegar algo de sua própria produção e meio que jogar aqui e ali para alguma coletânea, ao invés de produzir algo realmente do zero e mais contido.
Claro, você pode me jogar em face que o material de “Gorel de Goliris” é oriundo de um universo já estabelecido também, mas a diferença é que Tidhar me pareceu mais focado em narrar uma aventura fechada em si mesmo que se situa em seu universo maior, já Hobb me pareceu apenas pegar “qualquer coisa” e entregar a Dozois para que ele não a perturbasse mais. E antes que algum fã me apedreje, acho a autora excelente e adorei Navio Arcano que me despertou para ir atrás da Saga do Assassino também.
Já em “A Garota Oculta”, de Kim Liu, temos uma lindíssima narrativa de tons orientais, envolvendo assassinas treinadas em um reino onírico e místico que existe por trás do véu da realidade que percebemos. Roubada de seu lar, a protagonista precisa ludibriar suas próprias companheiras se quiser se libertar desse estranho fardo. Dominar a espada e outras artes de combate é essencial para uma última missão.
Dotado de uma narrativa cheia das nuances da cultura oriental, “A Garota Oculta” flerta com as místicas espadas orientais, a disciplina dos guerreiros assassinos e um mundo de sonhos de onde saem guerreiras bruxas que sequestram meninas para treinarem na arte de matar.
Já no conto “A Espada do Destino”, de Matthew Huges, toda a seriedade, sisudez e lirismo são deixados de lado. O conto é divertidíssimo, muito mais que uma narrativa de “Espada e Feitiçaria”, a história narrada pelo escritor é uma irônica paródia ao próprio gênero fantástico e seus inúmeros clichês: espadas mágicas conscientes, magos rivais, reis com sede de poder, demônios falantes, criaturas mágicas, um ladrão atrapalhado e sem muita vocação para o ofício ao qual foi designado…
“A Espada do Destino” poderia ser uma daquelas típicas “histórias de roubo de artefato mágico”, mas o humor de Huges tira toda e qualquer perspectiva dessa abordagem clichê resultar em apenas isso: apenas uma história de roubo.
O conto é cheio de passagens irônicas e tiradas mordazes com tudo que há de mais comum, banal e clichê nas narrativas fantásticas, inclusive umas tiradas que fariam alguns fãs de fantasia corarem ante o sarro tirado inclusive com eles mesmos.
Ironicamente, o conto “A Fumaça do Ouro é Glória” de Scott Lynch é justamente o contrário de “A Espada do Destino”: uma típica história de roubo… uma daquelas que um ladrão se junta a uma comitiva onde cada membro é dotado de uma habilidade especial e que juntos podem empreender o maior roubo já contado numa taverna de beira de porto.
Lynch é inventivo, apesar de não ter lido ainda nada do autor, aqui ele me pareceu extremamente versátil em sua narrativa, dando um ritmo bem dosado ao conto, nos dando personagens interessantes enquanto vai gradativamente nos relevando suas intenções para com eles.
Apesar de ser uma típica aventura de “dungeos & dragons”, “A Fumaça do Ouro é Glória” tem bons conceitos, uma boa narrativa e bastante ação e aventura, sem falar nos muitos bons conceitos que o autor se utiliza ao lado de uma penca de clichês funcionais como as armadilhas a se superar, os enigmas a se revelar, a canção dentro da canção a ser apreendida, o dragão que guarda o tesouro, os guardiões mortos-vivos mantidos pela magia deste dragão, a magia necessária para sobrepujar outras magias e por aí vai.
O leitor velha guarda de Fantasia já viu com certeza tudo isso e mais um pouco, no entanto não deixa de ser uma bela e ágil narrativa de aventura e que tem todos os elementos necessários para despertar o interesse dos iniciantes para mergulhar nos mundos da Fantasia. Da toda aquela sensação de uma bela partida de RPG de fim de semana.
“Hrunting”, conto escrito pela autora C.J Cherryh, é uma excelente expansão do épico Beowulf, envolvendo o resgate da lendária espada Hrunting; espectros do passado, espíritos aprisionados e toda a tônica envolvendo os acontecimentos da lenda. A escrita é bonita e a cadência narrativa do conto é perfeita, é uma das crônicas mais bonitas e singelas da obra, não focando-se somente nas questões de combates ou uso de magia, mas sim no contexto e na moral de sua narrativa. Não conheço Cherryh, mas já está no hall de autores a se procurar mais obras.
O conto “O Triunfo da Virtude”, de Walter Jon Williams, foi pra mim um dos menos fantasiosos e um dos mais fracos da coletânea, nada de mundos ou espadas mágicas, nada de espectros fantasmagóricos, maldições, magos, espadas poderosas ou amaldiçoadas… ou seja, nada de “espadas e feitiçaria”.
Há sim um reino, uma traição, uma conspiração, tentativa de assassinato, adultério, uma investigação e uma narrativa muito bem conduzida que, mesmo sem muita ação ou grandes duelos, é uma leitura agradabilíssima e grande qualidade textual.
Só que destoa demais da proposta do livro e perde força diante de outras narrativas mais divertidas e criativas. Poderia integrar facilmente uma coletânea de “capa e espada” e seria um grande representante, se estivesse fora deste Crônicas de Espadas e Feitiçaria, ninguém notaria sua ausência.
No conto “Quando fui salteador de beira de estrada”, escrito pela autora Ellen Kushner, foi também outro destoante dentro da coletânea e o que menos me agradou dentro dela. Não é ruim, só incorre exatamente no mesmo expediente de “O Triunfo da Virtude”, sendo apenas outro “capa e espada” deslocado numa coletânea de “espadas e feitiçaria”. Poderia sair do livro e dar lugar a outra narrativa e não faria falta. Repito, não é ruim, só destoa do coletivo.
No conto “O Enigma de Colgrid”, de Rich Larson, somos levados através de uma narrativa Steampunk primorosa, percorrendo os becos, ruelas e canais de uma cidade industrial da era do vapor; tráfico de drogas exóticas, um cofre com um segredo e um mecanismo complicadíssimo de ser aberto, uma dupla de ladrões talentosos e uma serralheira em busca de vingança contra o novo Manda-Chuva das ruas e fábricas.
Excelente história guiada por uma narrativa bem cadenciada, com bons momentos de tensão e ação. É um dos meus contos favoritos da coletânea.
E aqui, há a grande cereja desse delicioso bolo: o conto de Garth Nix, “Uma trilha longa e fria”, simplesmente é excelente.
Sua narrativa ágil e um tanto frenética, aliada com conceitos fantásticos como magia, caçadores de divindades, deuses rebeldes, magos, espadas que aprisionam entidades em suas lâminas, guerreiros espadachins versados nas artes arcanas, bonecos feiticeiros, magos charlatões…
Tudo isso se misturando numa caçada a uma divindade que se alimenta da alma de tudo que é vivo num raio de quase 200 metros e, ainda por cima é capaz de criar tempestades de neve ao seu redor, o que torna a caçada ainda muito mais complicada para Sir Hereward e Mr. Fritz, respectivamente o guerreiro versado nas artes místicas e seu fantoche feiticeiro…
Tudo neste conto exala diversão, ação, tensão e ótimas ideias, tudo embalado numa narrativa ágil e até certo ponto frenética, onde podemos ver um pouco do mundo de Sir Hereward e Mr. Fritz que estão em outras aventuras escritas por Nix. E aqui eu sei que posso ser cobrado sobre aquela questão de recorrer a coisas prontas para compor esta coletânea.
Calma, Nix tem um material autocontido aqui, uma caçada completa com começo, meio e fim e mesmo que a dupla de protagonistas e seu mundo sejam criações de livros maiores e sagas mais complexas, a dinâmica da caçada pontual funciona muitíssimo bem aqui.
Sem falar que também é uma oportunidade e tanto para os que se interessarem pelo mundo mágico de Nix. Acabo de “eleger” esta a melhore crônica do livro.
Por outro lado a narrativa do livro escrita pelo aclamado George R.R. Martin, autor das Crônicas de Gelo e Fogo, é de longe o conto mais arrastado, desprovido de emoção e sem nenhum grande momento narrativo dentro de Crônicas de espada e feitiçaria.
Seus personagens não tem aprofundamento e não passam de um punhado de nomes pra mim, nomes esses que se sucedem entre nomes de pessoas e nomes de lugares, se alternando com conspirações para matar esse ou aquele personagem que você não vai lembrar nem quem é, aí vem umas mortes, revoltas e depois repete-se tudo novamente num longo e entediante “registro histórico” estéril de emoções, boas ideias, conceitos e aventura.
É uma típica história curta feita para agradas aos fãs da Guerra dos Tronos, mas para mim, nem um pouco fã desta saga e de seu autor, definitivamente pareceu só um atrativo mesmo para catapultar o interesse dos fãs de Martin nesta coletânea especificamente. Como narrativa em si, acho que deixou a desejar.
Com tantos contos muitos bons e excelentes antes do conto de Martin, a situação só complicou. Houve aventura, houve romance, houve batalhas épicas, personagens interessantes, divertidos, melancólicos, odiosos ou apaixonantes e tudo isso não estava no que Martin nos entregou… Há quem goste? Há sim, mas definitivamente não sou um desses e a leitura sofrida deste conto do autor só me reforçou a aversão que tenho ao seu estilo e ao seu universo de gelo e fogo. Saísse da coletânea, não faria falta.
Além destes contos a que dei destaque, há outros na coletânea que, com absoluta certeza, tanto o leitor velha guarda quanto os novatos irão se deleitar, não é objetivo meu detalhar muito nem os que citei e nem os que não citei justamente para deixar a descoberta e aprofundamento por conta dos aventureiros da leitura. Afinal, é isso que cada um de nós busca não é? Sua própria aventura.
Sempre achei complicado escolher só os melhores em minha opinião e não falar dos que não gostei, então pontuei um tanto de cada uma dessas categorias e ainda deixei em aberto outros para que você, leitor, possa descobri-los diretamente no processo da leitura e sem nenhuma impressão de terceiros.
Crônicas de Espada e Feitiçaria | Sumário
Abaixo segue o sumário da coletânea com os contos citados com destaque em negrito.
- Introdução, de Gardner Dozois
- O melhor homem vence, de K.J. Parker
- A espada do pai, de Robin Hobb
- A Garota Oculta, de Ken Liu
- A Espada do Destino, de Matthew Hughes
- “Sou um homem bonito”, disse Apollo Crow, de Kate Elliott
- O triunfo da Virtude, de Walter Jon Williams
- A Torre Ilusória, de Daniel Abraham
- Hrunting, de C.J. Cherryh
- Uma trilha longa e fria, de Garth Nix
- Quando fui salteador de beira de estrada, de Ellen Kushner
- A fumaça do ouro é glória, de Scott Lynch
- O enigma de Colgrid, de Rich Larson
- A maldade do rei, de Elizabeth Bear
- Cachoeira, de Lavie Tidhar
- A espada Tyraste, de Cecelia Holland
- Os filhos do Dragão, de George R.R. Martin
Crônicas de Espada e Feitiçaria | Gardner Dozois, um legado
Gardner Dozois (1974-2018) foi um grande autor de ficção científica e conquistou diversas vezes os prêmios Hugo, Locus e Nebula e tem longo histórico como editor de revistas de Sci-Fi e organizador de coletâneas e antologias diversas.
Dozois ficou 20 anos à frente da editoria da célebre Asimov’s Science Fiction e publicou vários livros em parceria com George R.R. Martin, entre eles Caçador em Fuga e Mulheres Perigosas, ambos publicados pela LeYa e As Crônicas de Marte e O Príncipe de Westeros e outras histórias, lançados pela Editora Arqueiro.
Dozois faleceu no dia 27 de maio de 2018 por condições complicadas de saúde, o autor tinha 70 anos e sua longa história dentro da Sci-Fi e da Fantasia são seu legado para autores e leitores ao redor do mundo.
Crônicas de espada e feitiçaria | Ficha técnica
- Título: Crônicas de espada e feitiçaria
- ISBN: 978-85-441-0723-2
- Formato: 16 x 23 cm
- Número de páginas: 512
- Ano de lançamento: 2018
- Gênero: Fantasia
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Sobre o Autor
Designer de produtos e gráfico, mestre em comunicação, professor.